A human brain being measured  with a measuring tape. Human Intelligence

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Thomas Hobbes

(5 de abril, 1588 – 4 de Dezembro, 1679)
Filósofo Inglês


Influências

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  • Período Histórico: Fundamentos Históricos

Educação

  • Magdalen Hall, Universidade de Oxford, 1608, Bacharel em Humanidades (Bachelor of Arts – B. A.).

Carreira

  • 1608 – tornou-se tutor de William Cavendish, mais tarde Earl of Devonshire (título concedido pela família Cavendish).
  • 1640 – escreveu The Elements of Law, Nature & Politic (Os elementos da lei natural e política: tratado da natureza humana, tratado do corpo político), uma defesa da monarquia, que o levou a se exilar voluntariamente em Paris por 11 anos.
  • 1646-1648 – tutor de matemática do Príncipe de Wales, mais tarde Rei Charles II, que também foi exilado em Paris.

Ideias e Contribuições

Thomas Hobbes foi um dos primeiros pensadores ocidentais modernos, o primeiro na linha dos empiristas britânicos. Ele também é conhecido por sua versão inglesa das obras A Ilíada e A Odisseia, de Homero. Seus escritos forneceram uma explicação laica duradoura sobre a política do estado e significou a saída da filosofia Inglesa do Escolasticismo com sua ênfase religiosa. Hobbes acreditava que era necessário compreender a psicologia individual antes que pudéssemos desenvolver uma compreensão do Estado e do governo. Ele acreditava que os seres humanos eram temerosos e vorazes e deveriam submeter-se completamente à supremacia do Estado, tanto no interesse laico quanto religioso. Hobbes afirmava que existe uma diferença entre conhecimento e fé, o que resultou em acusações de tendência ao ateísmo. Ele é considerado o primeiro psicólogo social moderno devido à sua ênfase no relacionamento entre o indivíduo e a sociedade (Microsoft Encarta).

Hobbes tentou explicar a motivação humana aplicando princípios mecânicos (uma filosofia que tenta explicar o universo como processos ou movimentos mecânicos), assim contribuindo para a psicologia e estabelecendo as bases da sociologia. Ele também salientou o papel da experiência como a fonte do conhecimento humano. Ele teorizou que todas as ações humanas são baseadas nos fenômenos materiais. Hobbes concluiu que os homens são estimulados pelo “desejo” ou movimento em direção ao objeto, semelhante ao prazer, e “aversão” ou movimento para fora de um objeto, semelhante à dor. A doutrina de Hobbes de que o comportamento humano é direcionado pelo interesse próprio é conhecida atualmente como hedonismo psicológico.

Hobbes rejeitava crenças sobrenaturais e utilizava a explicação materialista dos princípios da mecânica para explicar todos os fenômenos. Ele acreditava que os processos mentais eram resultado do movimento dos átomos do cérebro ativados por movimentos no mundo externo. Ele defendeu que as sensações levam a ideias simples, e ideias simples fundem-se formando outras mais complexas. Basicamente, toda cognição é formada por sensações transformadas (Zusne).
Hobbes claramente estabeleceu o princípio de associação de ideias em termos de sequência temporal ou “comboios” de pensamento; “coerência” (i.e., contiguidade) como um fator em associação; hábito e desejo como guias de atenção; repetição como um fator em associação; e distinguiu entre associações de ideias livres e controladas... Hobbes salientou os aspectos motivacionais da paixão e do desejo, especialmente do desejo de poder. Ele menciona o fato de que a paixão pode distorcer a razão, distingue entre emoções inatas e adquiridas e até esboça uma teoria do humor e do riso (Zusne, p. 240).

Publicações

  • Humaine Nature (1650) – Natureza humana.
  • Leviathan or The Matter, Form, and Power of a Commonwealth Ecclesiastical and Civil (1651) – Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil.
  • Behemoth: The History of the Causes of Civil Wars of England – Behemoth: a história das causas da guerra civil da Inglaterra
  • Dialogues Between a Philosopher and a Student of the Common Laws of England – Diálogos entre um filósofo e um estudante das leis gerais da Inglaterra
  • Historia Ecclesiastica – História Eclesiástica

Referências: 15, 27, 29
Imagem reproduzida de Robertson, G.C. (1886). Hobbes. London: William Blackwood & Sons.

Tradução: Ingredy Ribeiro Buss
Supervisão e revisão técnica: Patrícia Silva Lúcio


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Last Modified: 29 April 2018